Como funciona o processo de chargeback?
Escrito em 25 de Fevereiro de 2020 por Renato Ribeiro
Atualizado em 02 de Outubro de 2024
Considerado um pesadelo na vida de lojistas, o processo de chargeback pode comprometer o faturamento de um e-commerce caso aconteça de forma recorrente.
De acordo com um levantamento realizado em 2017, 3,03% das mais de 40 milhões de transações avaliadas sofreram uma tentativa de fraude. Traduzido em termos práticos, isso significa que uma tentativa criminosa aconteceu a cada cinco segundos no Brasil nesse período.
Nesse contexto, ao combinar um número elevado de fraudes com a facilidade de solicitar um processo de chargeback no país, muitos negócios online são afetados por essas questões e, logo, acumulam prejuízos.
Dessa forma, não é de se espantar que todo dono de e-commerce queira evitar o chargeback a todo custo, não é mesmo? Este é o seu caso? Então, leia o post até o fim e conheça medidas eficazes para evitar o processo de chargeback!
Processo de chargeback: o que é e o que ele ocasiona?
O processo de chargeback nada mais é do que o cancelamento de uma compra online e engloba o estorno do valor pago. Ele acontece quando o titular do cartão de crédito não identifica a transação virtual e, geralmente, o motivo dessa contestação é fraude. Isto é, não foi o titular do cartão que realizou a compra.
Outro motivo que gera a solicitação de cancelamento é quando há um desacordo comercial. Ou seja, é quando a transação apresenta algum tipo de irregularidade. A cobrança indevida, a duplicidade da cobrança e problemas logísticos, como quando o cliente não recebe o produto no prazo estipulado, são alguns exemplos.
Qualquer que seja a situação, desde que o problema seja identificado e devidamente autorizado, o consumidor não sai perdendo. Isso porque é garantido a ele o valor integralmente estornado em seu cartão de crédito.
Diante desse cenário, dá para concluir que a administradora de cartão de crédito utiliza do processo de chargeback para garantir a segurança das operações e, assim, evitar eventuais fraudes e proteger o consumidor.
Se o processo de chargeback favorece o cliente, o mesmo não acontece com o lojista. Isso porque a administradora se responsabiliza apenas pela conferência do cadastro, já os custos e os problemas relacionados à transação recaem sobre o dono do e-commerce. Como resultado, o negócio é prejudicado.
Segundo Márcio Cots, diretor jurídico da ABComm, Associação Brasileira de Comércio, o processo de chargeback apresenta uma forte desigualdade nessa relação comercial: “Há processos na Justiça questionando se o comércio deveria de fato arcar com todo o risco. Todos os elementos estão envolvidos, mas apenas um deles assume a pior parte.”
Como evitar o processo de chargeback?
Para evitar o processo de chargeback é preciso adotar algumas práticas. Nesse contexto, é essencial destacar que a satisfação do cliente deve ser sempre o seu foco. Isto é, é preciso agir com transparência e ética para que a experiência de compra seja boa e segura.
6 medidas eficazes para evitar o processo de chargeback
Confira agora 6 medidas que podem ajudá-lo a evitar ou a diminuir as solicitações de cancelamento de compra.
- avalie o histórico do cliente: ao analisar o histórico do cliente, é possível identificar o seu comportamento. Se, por acaso, houver alguma pendência ou situação mal resolvida, é possível verificar se a pessoa está mal-intencionada;
- ofereça um bom canal de comunicação: ao contar com um bom canal de comunicação, é possível resolver rapidamente questões relacionadas ao pagamento e, assim, evitar eventuais pedidos de chargeback;
- forneça prazos de entrega seguros: muitos consumidores solicitam o chargeback ao perceberem que seus produtos ultrapassaram o prazo determinado de entrega. Sendo assim, oferecer prazos realistas é uma prática importante para evitar o pedido de estorno;
- contrate ferramentas de análise de crédito: ao utilizar uma ferramenta de análise de crédito, é possível saber quando e quantos vezes um cartão de crédito foi utilizado em sua plataforma. Além disso, esse recurso permite analisar tanto o cadastro quando o limite de crédito do cliente. Uma prática inteligente para evitar o chargeback, não é mesmo?;
- conceda o pagamento por boleto bancário registrado: por meio dessa tática, é possível tornar a transação mais segura. Isso porque a venda só acontece de fato após a identificação do pagamento do boleto pela loja, diminuindo, também, o pedido de estorno;
- adote facilitadores de pagamento: contar com uma empresa especializada em intermediação de pagamento online pode ajudar, e muito, a diminuir o processo de chargeback. Isso porque ela automatiza as cobranças, gerando segurança às transações e mais controle e eficiência em relação aos pagamentos.
Leia também: “As vantagens de se contar com um gerenciador de emissão de boletos”.
Agora que você já sabe o que configura um processo de chargeback, entendeu os prejuízos que ele pode gerar em seu negócio e conheceu práticas para evitá-lo, que tal otimizar o seu negócio e parar de correr riscos desnecessários?
Para isso, você pode contar com a iugu. Afinal, somos a primeira plataforma online para automação financeira do Brasil. Com expertise e mais de cinco anos de mercado, contamos com uma taxa de satisfação de mais de 98% e mais de 3000 clientes em nosso portfólio.
Atuamos como facilitadora para empresas que desejam:
- realizar cobranças de forma recorrente;
- acompanhar métricas financeiras de negócios;
- automatizar fluxos de recebimentos;
- otimizar seus departamentos financeiros.
Em outras palavras, ajudamos a estruturar e automatizar sua operação financeira e de pagamentos de ponto a ponta, garantindo:
- a gestão, o recebimento e controle financeiro em um único lugar;
- o melhor atendimento e custo-benefício do mercado.
Com todos esses dados, é possível concluir que o seu negócio contará com segurança, transparência e eficácia, não é mesmo? Para saber mais sobre o assunto, basta clicar aqui e conversar com um de nossos especialistas, sem custo algum!
Escrito em 25 de Fevereiro de 2020 por
Renato Ribeiro
Atual CEO da iugu, Renato já atuou como diretor de investimentos naTemasek no Brasil, fundo investimento de Cingapura, e compôs o conselho de grandes empresas, como Burger King do Brasil, Neoway e Superbac.