Gig economy: saiba mais sobre a tendência que revolucionou o mercado

Escrito em 19 de Janeiro de 2022 por Redação iugu

Atualizado em 24 de Agosto de 2023

Se você já usou um aplicativo para chamar um taxista autônomo, reservar uma casa de temporada ou pedir comida, por exemplo, provavelmente já fez parte da Gig Economy.

A Gig Economy basicamente envolve a venda de serviços entre indivíduos ou empresas, por meio de plataformas digitais, que facilitam a correspondência e pagamentos entre fornecedores e clientes, a curto prazo.

Mas por que este termo está tão em foco atualmente?

Além de trazer benefícios econômicos em termos de produtividade e emprego, a Gig Economy também levanta questões sobre os níveis de proteção do consumidor e do trabalhador e as políticas do mercado de trabalho.

Entenda mais sobre essa tendência e como ela está revolucionando o mercado.

O que é Gig Economy?

O termo "gig" é uma gíria em inglês para um trabalho que dura somente um determinado período de tempo. Exemplos de gigs podem incluir trabalhos como freelancers, contratados de forma independente, trabalhadores baseados em projetos e contratações temporárias ou de meio período.

A Gig Economy é um sistema de livre mercado em que as posições temporárias são comuns e as organizações contratam trabalhadores independentes para compromissos de curto prazo.

Por que a Gig Economy é uma tendência?

Trata-se de uma tendência principalmente pelo fato de haver uma série de fatores por trás do aumento dos empregos de “curto prazo”.

Conheça alguns deles:

Trabalho remoto

Por um lado, a força de trabalho está se tornando cada vez mais móvel e o trabalho pode ser feito cada vez mais remotamente por meio de plataformas digitais.

Como resultado, trabalho e localização estão sendo dissociados. Isso significa que os freelancers podem realizar trabalhos temporários e projetos em todo o mundo, enquanto os empregadores podem escolher os melhores candidatos para projetos específicos a partir de um conjunto muito maior do que o disponível em uma única região.

E nós já sabemos que o trabalho remoto é uma grande tendência, certo?

Digitalização

Outro fator por trás do aumento desse tipo de trabalho é a digitalização.

Apesar de sabermos que a digitalização otimiza muitos processos e facilita a nossa vida de muitas maneiras, não podemos ignorar o fato de que ela contribui diretamente para a diminuição de empregos formais, uma vez que softwares são capazes de substituir alguns tipos de trabalho.

Força de trabalho Millennial

Outras influências incluem pressões financeiras sobre as empresas, que levam a uma força de trabalho flexível, e a entrada da geração millennial no mercado de trabalho.

Cada vez mais as pessoas tendem a mudar de emprego várias vezes ao longo de suas vidas profissionais. Esse movimento se intensificou com a chegada dos millennials no mercado de trabalho e a economia gig pode ser vista como uma evolução dessa tendência.

Pandemia

Outro fator que não podemos deixar de mencionar é a pandemia, que chegou e mudou a forma como fazemos várias tarefas do nosso dia a dia.

Além de trazer o trabalho remoto, ela gerou também uma grande onda de desemprego que forçou pessoas a buscarem trabalhos informais ou temporários para conseguirem manter suas rendas.

Ao mesmo tempo, também inspirou pessoas a buscar o empreendedorismo e desenvolver trabalhos como cozinhar, fazer artesanato, prestar consultoria, escrever, entre outras, e que, hoje, vivem dessas atividades.

Quem faz parte da Gig Economy?

Empresas, trabalhadores temporários e consumidores compõem a economia gig. Os tipos de serviços nesta categoria variam de cargos técnicos a cargos de transporte.

Por exemplo, alguns setores e profissionais que fazem parte da Gig Economy são:

  • Contabilidade e Finanças;
  • Educação (aulas, cursos etc);
  • Construção e reparos domésticos;
  • Mídia e comunicações;
  • Redação freelance;
  • Artes e design;
  • Transporte;
  • Alimentação.

Os consumidores, por sua vez, podem participar dessa economia por uma questão de conveniência, como nos aplicativos de caronas ou de entrega.

Outros, ainda, podem ver esse nicho como uma alternativa potencial para produtos ou indústrias convencionais. Por exemplo, uma pessoa pode optar por ficar em um Airbnb em vez de em um hotel.

Existem muitos aplicativos populares que fazem parte dessa economia, incluindo aplicativos de compartilhamento de viagens como Uber ou serviços de entrega de alimentos como o AppJusto.

O AppJusto, além de fazer parte da Gig Economy, nasceu com o objetivo de tornar o delivery bom para todo mundo, dando autonomia total aos entregadores, permitindo que eles definam o valor de seu serviço de transporte de pedidos, de acordo com seus próprios critérios e condições - diferentemente das taxas padronizadas de outros serviços de delivery.

Leia nosso case de sucesso para saber mais sobre como a iugu embarcou na missão do AppJusto de tornar as comissões de entregadores da Gig Economy mais justas!

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