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5 tendências de consumo para o e-commerce pós-crise do Covid-19!

Escrito em 03 de Outubro de 2020 por Redação iugu

Atualizado em 24 de Agosto de 2023

A pandemia do COVID-19 provocou uma profunda crise em escala global, mudando a rotina das pessoas e trazendo novas tendências de consumo. Os usuários estão dando preferência para a internet na hora de comprar e sim, muitos estão consumindo mais.

Um levantamento da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) revela que o comércio eletrônico registrou o aumento de mais de 180% nas vendas de categorias como alimentos, bebidas, saúde e beleza.

Ou seja, há um terreno bem fértil a ser explorado. Mas para aproveitar essa nova onda, é preciso entender a realidade atual e conhecer as tendências futuras. Quer saber disso tudo? Acompanhe o post até o final!

Os impactos da pandemia no e-commerce

O e-commerce alcançou um grande crescimento, impulsionado pela necessidade de manter o isolamento. Se antes, a compra da própria residência era apenas uma comodidade, com a chegada do Coronavírus tornou-se uma ótima ferramenta para aquisição dos produtos necessários sem tanta exposição.

Podemos citar novamente dados da ABComm, que mostrou que entre março e o final de abril de 2020, houve a criação de mais de 100 mil novas lojas online. Ou seja, os empreendedores enxergaram nos meios digitais uma maneira de sobreviver à crise e manter as atividades.

O que mudou nos hábitos de consumo durante a pandemia

Outro ponto importante para o e-commerce é o aumento da predileção das pessoas pela aquisição no online. Não se trata exatamente de algo novo, já que muitas empresas vinham concentrando esforços na divulgação e na melhoria do atendimento prestado por esse canal.

Porém, o crescimento foi intenso desde o início do isolamento, que no Brasil iniciou-se em março de 2020. Segundo informações da consultoria de gestão estratégica Kearney, as compras online devem chegar ao número de 111 bilhões de reais em 2020, indicando um crescimento de 49% em relação ao registrado em 2019.

Uma pesquisa do Instituto Ipsos mostrou também que os brasileiros estão mais confortáveis para realizar compras online, e demonstram que devem continuar aderindo a esse modelo de compra mesmo após a pandemia.

As tendências que devem despontar pós-crise

Todas essas mudanças traçam um novo cenário que devem despertar após a superação dessa crise. O mundo inteiro espera ansiosamente por uma vacina ou cura para a doença, mas alguns hábitos e padrões de consumo certamente devem ficar arraigados.

Quais dessas tendências podemos afirmar que serão praticadas no futuro? Destacamos as principais.

1.Ofertas digitais

Pessoas mais velhas ou que não tinham familiaridade com o uso da internet acabam preferindo comprar em lojas físicas, mas as mudanças no comportamento durante o isolamento trouxeram novos parâmetros, fazendo com que esses indivíduos sentissem mais confiança para realizar e pagar as compras online.

Entendendo esse novo cenário, alguns serviços devem ser firmar muito no meio digital, e não falamos apenas de e-commerces. Prestadores de serviços médicos passaram a oferecer consultas online, prática que deve continuar.

Bancos digitais e serviços de educação à distância são outras tendências que vieram para ficar. Certamente passarão por atualizações e melhorias, mas aos poucos devem fazer cada vez mais parte do nosso cotidiano.

2.Diversificação de canais

Canais de comunicação, como Facebook e WhatsApp, firmam-se como alternativas cada vez mais viáveis de comunicação entre clientes e empresas. O próprio Facebook constatou um aumento de mais de 50% nas mensagens trocadas nos serviços da rede social. Vale lembrar que a marca também é detentora do Whatsapp.

Esses meios aumentam a proximidade entre lojas e consumidores, auxiliando na solução de dúvidas e usando uma ferramenta que já faz parte do cotidiano e que está sempre à mão para facilitar a decisão de compra.

3.Delivery

Para suportar toda a demanda de compras online, o delivery cresceu vertiginosamente. O app de entregas Rappi registrou um aumento de 80% nos pedidos, atendendo principalmente farmácias, supermercado e restaurantes.

Outros serviços de entrega, como o iFood e o UberEats também aumentaram muito, e deve surgir espaço para novas iniciativas nesse sentido, além do crescimento das empresas já existentes.

4.Supermercado online

Esse é o termo usado para designar as compras de supermercado feitas online. Hábito pouco comum entre os brasileiros, essa modalidade de compras surge como alternativa não só para diminuir os riscos de contaminação, como também pela praticidade e economia de tempo que oferece aos usuários.

Grandes redes passaram a oferecer a modalidade aos clientes, amparados pelos serviços de delivery já existentes para garantir as entregas sem precisar reestruturar toda uma nova logística para aproveitar esse nicho.

5.Aumento do home office

Diversas empresas adotaram o trabalho remoto como ferramenta para driblar o isolamento e manter as atividades, preservando a saúde dos seus colaboradores. Se essa era uma tendência mostrada por publicações sobre carreira e observada pelo RH das empresas, a pandemia acelerou muito o processo e obrigou organizações a adaptarem seus modelos de trabalho.

Mas como isso se aplica ao e-commerce? Simples. Boa parte das pessoas e das corporações realmente não estavam preparadas para esse cenário, e se viram obrigadas a construir um espaço ergonômico e confortável para o trabalho. Isso reflete na procura de itens como mesas, cadeiras, notebooks e outros materiais importantes para a realização das funções.

Várias empresas estão conseguindo fornecer esses equipamentos aos colaboradores e há uma larga possibilidade de que isso se torne uma prática mais comum para os próximos anos, afinal, vários profissionais conseguiram maior qualidade de vida e produtividade trabalhando de casa.

Muita coisa mudou, não é mesmo? Tantas transformações em tão pouco tempo deixou muita gente assustada e sem saber como lidar com essa nova situação, mas certamente os cuidados com a higiene e a preservação de um certo distanciamento devem ser incorporados ao comportamento das pessoas.

A adoção dessas dicas de tendências de consumo não devem ser apenas pontuais, mas incorporadas às novas práticas para garantir a sobrevivência no mercado e a adaptação aos novos tempos.

E você, o que achou dessas dicas? Já conseguiu promover mudanças no seu negócio? Para receber mais informações como essas, siga o nosso perfil nas redes sociais ― estamos no YouTube, Twitter, Instagram, Facebook e Linkedin. Aproveite para manter-se sempre atualizado!

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