Pagamento mobile, uma tendência que veio para ficar
Escrito em 11 de Novembro de 2015 por Patrick Negri
Atualizado em 24 de Agosto de 2023
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Atualmente, além de perguntar se você deseja pagar em dinheiro ou cartão, o vendedor já pode oferecer uma terceira opção: smartphone! Sim, já é possível fazer pagamentos em lojas físicas usando o seu celular. Abaixo, selecionamos alguns fatos que demonstram que o pagamento via smartphone é uma tendência da qual não podemos fugir.
O Banco Central do Brasil regulamentou em 2014 regras relativas a pagamentos com cartões pré-pagos, pagamentos feitos virtualmente e pagamentos não tradicionais, o que inclui o uso de celulares como meio.
Mercado fintech
As companhias do ramo financial tech (tecnologia financeira) — ou simplesmente fintech — são as responsáveis por essa revolução, aliando finanças e tecnologia móvel. Elas trazem soluções de pagamento que visam facilitar a vida de empresas e consumidores, evitando fraudes e trazendo agilidade ao mercado de pagamentos.
Essas empresas, que fazem a intermediação entre sites, plataformas e aparelhos celulares, também apresentam soluções para interface bancária, uso de moedas virtuais, criação de aplicativos e cartão de crédito e débito virtuais, bem como outros produtos financeiros utilizando a tecnologia mobile.
Pagamento mobile
Nos Estados Unidos, o uso de smartphones em diferentes tipos de transações vem crescendo a cada ano, e essa tecnologia inclui o uso de código de barras, QR code, apps e pagamentos feitos diretamente com a aproximação do celular com a caixa registradora. O uso dessa tecnologia vem se tornando o preferido entre os consumidores, pois é rápido, eficiente, fácil e conveniente.
Cenário brasileiro
No Brasil, o uso de smartphones ou da tecnologia mobile está em franco crescimento e visa substituir o uso de dinheiro em espécie e até dos cartões de plástico. De acordo com informações do Banco Central, a utilização dos dispositivos móveis para pagamento aumentou 2.275%.
Essa tecnologia permite que o cliente aproxime seu celular de um leitor NFC (Near Field Communication, ou comunicação por proximidade de campo) e a transação é efetuada. O comerciante deve informar o valor da transação na máquina, o cliente habilita o aplicativo em seu celular e escolhe o cartão que deseja utilizar, podendo ainda optar por crédito ou débito. Depois, ele aproxima o aparelho da máquina de pagamento, insere a senha e é emitido um comprovante da operação. No caso de compras abaixo de R$ 50, nem sempre é exigida a senha e toda a operação é feita de forma coordenada em um único app.
No Brasil a tecnologia está presente de forma mais significativa para telefones com o sistema Android e foi iniciada pelo Banco do Brasil, porém está em franca ascensão para os sistemas iOS e Windows Phone bem como para outros bancos.
Fraudes
Uma das maiores preocupações do desenvolvimento desse tipo de tecnologia foi justamente com relação às fraudes e como esse tipo de transação poderia evitá-las. Este sistema, ao contrário do uso de cartões de crédito ou débito, não oferece risco de clonagem, uma vez que, ao fazer a operação, é emitida pelo sistema uma chave de segurança que inibe a captura dos dados de quem está fazendo a compra.
Para evitar contratempos com o uso indevido por roubo ou perda do celular, o usuário deverá inserir uma senha de bloqueio em seu aparelho. Alguns dispositivos contam com desativação remota e isso também pode ser uma boa saída para evitar problemas.
![Imagem de Patrick Negri](https://23521922.fs1.hubspotusercontent-na1.net/hub/23521922/hubfs/Foto%20de%20perfil%20autores/patrick-negri.jpg?width=150&name=patrick-negri.jpg)
Escrito em 11 de Novembro de 2015 por
Patrick Negri
Patrick Negri é empreendedor, desenvolvedor e atual CTO de uma das maiores plataformas de automação financeira do Brasil, a iugu. A sua história como empreendedor começou ainda muito jovem. Em 1996 foi um dos pioneiros empreendedores a lançar um sistema de pesquisa na era pré-google. A plataforma foi a primeira no país a oferecer mecanismo de meta inclusão. Desde então, Negri não parou e empreendeu em diversos negócios, entre eles o ramo de marketing digital e tecnologia.
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