Se você ainda tem dúvidas sobre o impacto dos bancos digitais no mercado e na vida das pessoas, aqui vai um número que ilustra sua grandiosidade — e reforça a importância de compreender o que é fintech e que tipo de serviços oferece para empresas como a sua: US$141,18 bilhões.
O dado acima é uma estimativa do valor global do mercado das fintechs para 2028, segundo projeções do Statista. Para você ter uma ideia da exponencialidade do crescimento, para 2024, a expectativa é de US$103,75 bilhões, frente a US$79,38 bi em 2023. Impressionante, concorda?
O fato é que, além de constituírem um mercado que só cresce em receita, as fintechs vêm se popularizando, também, na vida de pessoas físicas e jurídicas. Isso porque oferecem praticidade, acessibilidade e agilidade no acesso a serviços financeiros que, anteriormente, eram altamente burocratizados.
Para te ajudar a entender mais a fundo o que é fintech e por que esse tipo de empresa se consolida como um fenômeno a cada ano, preparamos este artigo.
Aproveite!
Fintechs são empresas pautadas na união entre tecnologia e serviços financeiros — daí o nome em inglês fintech, que une as sílabas iniciais de “finance” e “technology”). As fintechs oferecem uma variada gama de serviços, antes obtidos apenas por meio de instituições tradicionais, e com uma vantagem: por serem essencialmente digitais, são mais baratas, menos burocráticas e mais acessíveis.
Por meio da tecnologia financeira, as fintechs podem oferecer, por exemplo:
Embora ambos atuem para oferecer serviços financeiros aos seus clientes (sejam empresas ou pessoas físicas), bancos e fintechs são bastante diferentes essencialmente. A seguir, listamos alguns dos principais pontos que diferenciam as duas estruturas.
Enquanto, para os bancos tradicionais, o foco está na oferta dos serviços em si, para as fintechs, a experiência do cliente está em primeiro lugar.
Não por acaso, você encontra muito mais personalização dos produtos oferecidos por uma fintech, bem como uma gama de serviços automatizados — que trazem praticidade para as operações.
A facilidade de acesso é, também, outra diferença entre banco e fintech — e aqui, o termo tem dois vieses. O primeiro é a usabilidade dos produtos e serviços em si.
Por meio de um aplicativo, o cliente da fintech acessa sua conta, contrata serviços, faz movimentações e resolve problemas sem sair de casa. Já no banco tradicional, em muitos casos, é preciso se deslocar a uma agência física e enfrentar filas para encontrar uma solução ou contratar um serviço.
Por outro lado, as fintechs são, também, mais acessíveis, uma vez que viabilizam a entrada de pessoas, até então, desbancarizadas, uma vez que a criação de contas é menos burocrática e mais democratizada.
Outra diferença entre fintechs e bancos, em linha com o que pontuamos anteriormente, é a flexibilidade na contratação de serviços e movimentações financeiras.
Enquanto, em uma instituição tradicional, determinadas transações e contratações exigem o contato com um gerente e processos de liberação, na fintech, este tempo é encurtado graças à tecnologia.
Além de o time de suporte estar disponível online, muitos dos serviços são contratados via aplicativo, conforme a demanda do cliente.
Você certamente conhece a estrutura das principais instituições financeiras do Brasil, certo? Então sabe que os principais bancos têm sedes grandes, numerosas e espalhadas por diversas localidades.
Em contrapartida, grande parte das fintechs opera de forma 100% digital, ou seja, sem uma sede física. Assim, o suporte para resolução de problemas, contratação de serviços ou atendimento às demais demandas acontece via chat ou demais canais virtuais oficiais.
A economia com estrutura, por sua vez, impacta positivamente as taxas e tarifas aplicadas. Por isso, uma fintech, em geral, oferece serviços mais baratos e até gratuitos para seus clientes corporativos ou não.
Cartões sem anuidade e investimentos sem taxa de corretagem são alguns dos exemplos de serviços oferecidos nesta modalidade de investimento — e que não são comuns a instituições bancárias convencionais.
Para te ajudar a entender a diferença entre fintech e startup, vamos dar um passo para trás e conceituar os termos. A fintech, você já conhece, afinal, é o tema central deste artigo.
Já uma startup, em linhas gerais, é um empreendimento emergente focado em inovação e escalabilidade.
Analisando a definição, fica mais fácil criar uma relação entre os conceitos, certo?
A verdade é que a fintech é uma startup, afinal, além de focar em soluções financeiras, está fortemente conectada à ideia de inovação e crescimento escalável — sobretudo por ser um negócio essencialmente digital.
Entretanto, o oposto já não é verdadeiro. Nem toda startup é uma fintech, afinal, existem empresas voltadas para os mais diversos nichos, como softwares, educação, saúde, bem-estar, mercado pet, e por aí vai.
EXTRA: assim como as startups, as fintechs também podem ser segmentadas por nichos. Quer saber mais? Leia nosso artigo sobre fintechs de nicho!
Ao longo deste artigo, além de explicarmos o que é fintech, demos alguns spoilers sobre as principais vantagens do modelo de negócio, certo? Agora, para te ajudar a organizar as ideias, vamos apresentar cada uma em detalhes.
Curiosidade: a vasta gama de vantagens das fintechs, inclusive, contribui para um movimento chamado de fintechzação das empresas — que veem, no modelo de negócio, a oportunidade de atrair um novo público ou fidelizar mais clientes.
Além de saber o que faz uma fintech, é importante conhecer os serviços oferecidos no modelo — para se certificar de que esta seja, de fato, uma opção para atender às suas demandas.
Veja, na lista abaixo, os principais:
O mercado de fintechs segue em ampla evolução e crescimento, fazendo jus ao seu caráter inovador e disruptivo.
Se você se interessa pelo mercado e quer saber mais sobre como as fintechs humanizam as finanças, dê o play no episódio 28 do nosso podcast Resenha B2B, que traz um papo imperdível com André Gonçalves, CFO da iugu, e Daniel Vaidergorin, Head de Produto na Trela.